Dependência da internet
A dependência da internet é vista como um dos novos clínicos como um dos mais recentes transtornos psiquiátricos do século XXI, afetando jovens e adultos em todo o mundo.
Um guia aprofundado no tema “Dependência em tecnologia e bem-estar digital“ explicando conceitos, como identificar os sinais e como prevenir os impactos no dia-a-dia.
No livro Vivendo esse Mundo Digital (2013), o autor Cristiano Nabuco Abreu destaca os tipos de dependência e como identificá-los.
A dependência da internet é vista como um dos novos clínicos como um dos mais recentes transtornos psiquiátricos do século XXI, afetando jovens e adultos em todo o mundo.
A literatura científica ainda não destaca a situação do Brasil sobre o tempo de conexão em redes domésticas, mas isso pode trazer sérias consequências no futuro. O governo tenta promover a inclusão digital, aumentando o acesso à internet para os menos favorecidos.
Embora isso possa ser positivo, também tem riscos, já que o acesso à internet não acompanha a educação formal. Relatórios mostram que 6 em cada 10 brasileiros assistem a programas de TV enquanto usam dispositivos eletrônicos, provando que a internet é a mídia mais consumida em todas as classes sociais.
A dependência de celulares é um tema comum na mídia, atraindo a atenção de clínicos e pesquisadores. Os primeiros estudos focaram no uso excessivo do celular para comunicação. Com a evolução dos aparelhos, surgiram novos comportamentos problemáticos.
Hoje, o celular é um portal pessoal, não apenas um telefone, com funções como GPS, câmera, redes sociais e jogos.
Esse uso se tornou descontrolado, a ponto de pesquisas mostrarem que muitos pais dão celulares a bebês para acalmá-los, superando o uso de mamadeiras e chupetas. Essa mudança é significativa, mas os efeitos da dependência de celulares a médio e longo prazo ainda são pouco compreendidos.
Jogar é uma maneira divertida e segura de aprendizado para o cérebro em desenvolvimento, não apenas em humanos, mas em várias espécies.
Com o avanço da tecnologia, os jogos eletrônicos se tornaram uma das principais atividades de lazer para crianças e adolescentes.
Por trás desses jogos cativantes, há uma indústria lucrativa que investe em pesquisas para torná-los ainda mais atrativos. Os jogos eletrônicos são a principal causa de uso problemático e dependência da internet entre adolescentes do sexo masculino, gerando grande preocupação.
Em alguns momentos a dependência pode ser diagnosticada como vício. Para isto, é necessário se consultar com um especialista da saúde.
Aqui estão algumas dicas simples para ajudar a reduzir a dependência de tecnologia.
Desenvolver inteligência emocional.
Reduzir o número de dispositivos usados no trabalho ou na vida pessoal.
Organizar o ambiente de trabalho ou casa para afastar-se de dispositivos tecnológicos, evitando levá-los para o quarto ou áreas de estudo.
Controlar ou limitar o tempo de uso de telas diariamente ou semanalmente, utilizando recursos nativos de celulares e computadores.
Ampliar a proibição de acesso a sites viciantes (como jogos de azar).
Criar planos de ação preventivos, como bloquear sites e softwares prejudiciais.
Atender às necessidades psicológicas das crianças, orientando-as no uso do tempo livre de forma saudável.
Estabelecer conexões na vida real, promovendo a socialização com pessoas reais para reduzir a dependência de tecnologia.
A nomofobia é o medo irracional de perder o acesso à internet ou desligar-se do celular. Esse aspecto se tornou comum no dia a dia moderno. A nomofobia impacta circuitos neurais, tornando os usuários menos funcionais e mais dependentes do mundo online.1
Pesquisadores definem FoMO como um fenômeno universal que afeta principalmente os jovens, com efeitos negativos no humor e na satisfação com a vida. Outros estudiosos afirmam que o FoMO está ligado à ansiedade e suas consequências, além do uso intenso das redes sociais. O FoMO gera experiências de ansiedade que preocupam especialistas.2
O termo “brain rot”, traduzido como “cérebro podre”, emergiu inicialmente como uma expressão utilizada para descrever os efeitos de hábitos prejudiciais no funcionamento cognitivo e deterioração mental. Em 2024, ganhou destaque ao ser escolhido como a palavra do ano pelo dicionário Oxford e obteve mais de 130 mil buscas registradas ao longo do ano.3
No livro Manual da Autonomia Digital: bem-estar na experiencia do usuário (2024), a autora Ticianne Darin nos convida a refletir sobre como é o nosso uso com a tecnologia, e aqui compartilhamos essa reflexão para que você possa pensar um pouco. É importante ressaltar que são perguntas apenas para reflexão, e não visam nenhum tipo de diagnóstico.
Um estudo realizado pela Adobe informou que 64% dos jovens da Geração Z utilizam a ferramenta Tiktok como mecanismo de busca. Pensando nisso, fomos atrás de influenciadores que entendem bem do assunto e podem nos ajudar a compreender o tema. 1
Para Android
Para iOS
Se você sente que os sintomas de dependência em tecnologia estão te fazendo mal, não tenha medo em buscar ajuda psicológica. Aqui estão alguns lugares em Fortaleza, no Ceará, que oferecem atendimento gratuito.
Endereço: Rua Waldery Uchôa, 3A - Benfica
Contato: (85) 3366.7690 / 3366.7691
Endereço: Av. Desembargador Moreira, 2120, 1º andar – Dionísio Torres
Contato: (85) 3468.250
Endereço: Rua Desembargador Floriano Benevides, 221, 2º andar – Edson Queiroz
Contato: (85) 3477.3643 / (85) 9.9210-2924
Endereço: Rua João Cordeiro, 1904 – Centro
Contato: (85) 99213-0812
Endereço: R. Antônio Gomes Guimarães, 150 - Papicu
Contato: (85) 3052.4865
Endereço: Av. Dr. Silas Munguba, 1700 - Itaperi
Contato: (85) 3101.9981
Endereço: Avenida Humberto Monte, 2929 - Pici
Contato: (85) 3103.9282
Endereço: Rua Liberato Barroso, nº 1503 – Centro
Contato: (85) 3206.6433